segunda-feira, 7 de novembro de 2011

A auto-estima da mulher e sua influência na sexualidade

Um dos grandes benefícios da sexualidade satisfatória é seu impacto positivo sobre a auto-estima. O fato de sentir que temos o “poder” de proporcionar prazer a alguém, e também de nos sentirmos importantes enquanto o outro se dedica nos dar prazer, gera uma troca muito favorável.

Já quando temos baixa auto-estima, somos atormentados por "conspiradores internos" que nos boicotam na vida, e é claro, também na cama. O resultado se traduz em comportamentos como: esquecer do nosso prazer e nos concentrarmos no do outro; não estabelecer limites a algo que não gostamos; adotar uma atitude passiva; tolerar situações violentas; evitar o encontro íntimo; descuidar da aparência; apresentar condutas desagradáveis, entre outros.

Em geral, esperamos que os relacionamentos afetivos fortaleçam nossa auto-estima, mas isso nem sempre acontece, e muitos relacionamentos acabam por aprofundar um auto-conceito negativo. De qualquer forma, creio que as características de nossa auto-estima nos levam a escolher um determinado tipo de relacionamento, mais saudável ou mais patológico. O restante são círculos viciosos, que com clareza mental e um pouco de orientação, podem ser superados.

Vejamos quais são os pontos determinantes na construção de uma auto-estima sólida ou frágil. Os homens centram sua auto-estima no rendimento sexual: o tamanho de seu pênis, a rigidez de suas ereções, o controle de sua ejaculação, o domínio de posturas sexuais acrobáticas, a capacidade de conquistar e satisfazer muitas parceiras sexuais. Já as mulheres se preocupam muito mais com a estética: o tamanho ou a forma dos seios, a tonicidade dos glúteos, as curvas pronunciadas, a redução da gordura e da celulite.

Por fim, como se pode recuperar uma auto-estima enfraquecida? É importante saber que a auto-estima é produto de múltiplos fatores e experiências vividas. Detectar crenças equivocadas, cultivar pensamentos alternativos e proporcionar-se experiências positivas são formas de reconstruí-la, muitas vezes, com o apoio de uma psicoterapia.


InsertadoporDiscovery Brasilem novembro 04, 2011

Nenhum comentário:

Postar um comentário